
A polícia de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (3), a prisão de um homem acusado de entrar em um grupo de caronas por aplicativo para assassinar a jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, encontrada morta depois de combinar pelo WhatsApp uma viagem a Minas Gerais. Outros dois suspeitos de participação no crime também estão presos. O corpo de Kelly foi encontrado seminu,
com as mãos amarradas e marcas de estrangulamento, na quinta-feira (2),
à margem de um córrego, entre as cidades mineiras de Frutal e
Itabagipe. Ela estava desaparecida desde a noite de quarta-feira (1º).

Kelly iria para Itabagipe, na quinta-feira, visitar o namorado, um engenheiro civil, e postou a viagem no grupo. Segundo a família, ela havia feito isso muitas vezes e nunca tivera problemas. Um casal se ofereceu para dividir as despesas como
carona, mas no lugar combinado, apenas Jonathan teria se apresentado. A
jovem fez o último contato com os familiares quando abastecia o carro,
num posto da rodovia BR-153. Ela não chegou ao destino e a polícia foi
comunicada. O carro foi achado sem as rodas numa estrada rural de Mirassol, vizinha a Rio Preto.
De acordo com a Polícia Militar, as imagens das câmeras de
um pedágio na divisa de São Paulo com Minas foram decisivas para a
prisão dos suspeitos. As câmeras registraram Kelly passando com o carona
em direção à cidade mineira e, algum tempo depois, o carro em sentido
contrário com um homem ao volante. Nas imagens, segundo
a PM, é possível identificar Jonathan dirigindo o veículo. O corpo de
Kelly passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Frutal e era
velado, na manhã desta sexta, em Guapiaçu, onde mora sua família.