Um
mês e dez dias após sofrer um AVC, Jorge Fernando está cercado de
profisssionais para que sua recuperação aconteça o mais breve. O diretor
teve sequelas no lado esquerdo do corpo, que comprometeram os
movimentos e a fala. “Ele está fazendo fono e fisioterapia todos os
dias. Já está falando melhor”, diz Hilda Rabelo, mãe de Jorginho: “Ele é
uma pessoa muito ativa e sente falta da rotina dele”.
Jorge
só tem saído de casa para se consultar com médicos, como aconteceu
ontem. Ele passa os dias em sua cobertura no Leme, onde é assistido por
dois enfermeiros que se revezam e uma cozinheira que prepara a dieta
balanceada necessária nesta fase. “Ele já estava num processo de
emagrecimento, mas perdeu bastante peso”, conta Hilda.
No
próximo dia 17, estreia “Vamp”, musical que saiu da TV para os palcos
pelas suas mãos. Mas é um assistente de Jorginho que vem cuidando de
tudo. “Ele não está em condições de trabalhar como sempre fez. O que ele
precisa, a Maria, irmã dele faz. Ele diz que uma é a mãe de rezar, que
sou eu, e a outra a mãe de fazer”, justifica Hilda, de 92 anos.
Por
conta das sequelas, Jorge Fernando deixou a direção de “Deus salve o
rei”, com previsão de estreia em janeiro. Em seu lugar entrou Fabricio
Mamberti. Jorge Fernando completa 62 anos no fim do mês. Antes do AVC, o
diretor já havia sido internado para retirar a vesícula. Algumas
pedras, porém, escaparam para o pâncreas, causando pancreatite. Algumas
semanas depois, ele sofreu o AVC.