Um grupo de dez agentes penitenciários especializados em intervenção penitenciária foram enviados do Ceará para compor a Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) que atua no Rio Grande do Norte.
A medida foi instituída pelo Ministério da Justiça e Cidadania para
auxiliar na gestão da crise do Sistema Penitenciário potiguar. Os
agentes foram cedidos por 30 dias, mas o período pode ser prorrogado, como prevê a portaria.
Além do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal também
enviaram agentes. De acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus)
do Ceará, 70 agentes de segurança farão a guarda, vigilância e
custódia de presos em caráter extraordinário. “O objetivo é controlar a
situação de caos nos estabelecimentos penais. A solicitação para a
Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará colaborar com o efetivo veio
em função de o Estado contar com um grupo especializado cujo trabalho
tem reconhecimento nacional”, informou a Instituição, por meio de nota.
Os 10 agentes enviados integram o Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape).
“Os agentes penitenciários são quem de fato conhecem a rotina
prisional, as atividades e intervenções necessárias para agir em um
momento de crise como esse. Os grupos táticos têm uma função muito
importante, nesse momento”, destaca o coordenador operacional do Sistema
Penitenciário (Cosipe), Alexandre Leite.
A secretária da Justiça do Estado, Socorro França, considera que o
pedido é um reconhecimento. “Nossos grupos táticos têm toda a expertise
para atuar em momentos como esse. Acreditamos que receber esse pedido do
Ministério da Justiça é uma chancela ao trabalho que vem sendo feito no
Ceará”, pontua.