A saltadora Fabiana Murer anunciou nesta quinta-feira (25) a sua
aposentadoria do atletismo. Bicampeã mundial no salto com vara, a
paulista de 35 anos e três Olimpíadas não resistiu às dores cervicais
causadas por uma hérnia de disco e confirmou que deixará as competições.
Na Rio-2016, Fabiana não passou das eliminatórias do salto com vara. Ela falhou nas três primeiras tentativas de passar dos 4.55 m e foi eliminada ainda na primeira fase.
"É a minha última Olimpíada. Vou encerrar a minha carreira neste ano. Tentei fazer o meu máximo, mas infelizmente não deu", disse Fabiana após a eliminação, no dia 16 de agosto.
Na Rio-2016, Fabiana não passou das eliminatórias do salto com vara. Ela falhou nas três primeiras tentativas de passar dos 4.55 m e foi eliminada ainda na primeira fase.
"É a minha última Olimpíada. Vou encerrar a minha carreira neste ano. Tentei fazer o meu máximo, mas infelizmente não deu", disse Fabiana após a eliminação, no dia 16 de agosto.
Após a prova, a atleta afirmou que a hérnia de disco
cervical, que havia descoberto no começo do mês, atrapalhou o seu
desempenho na prova em que era uma das favoritas à conquista de medalha.
"O esporte mudou minha vida. Nem sabia que o salto com vara fazia parte do atletismo. Não conhecia a prova. Mas o Elson [Miranda, técnico] me chamou. Passei por muitas dificuldades, foi conseguindo material, um caminho muito difícil sair do Brasil, tudo foi uma descoberta", disse Fabiana nesta quinta-feira.
"Essa experiência quero levar para o futuro, por isso quero continuar no clube. Crescemos com as dificuldades. Consegui muitas medalhas e muitos recordes. Apesar de não ter conseguido tudo, fico contente em ter feito uma carreira bonita. Saio contente do esporte. A Olimpíada foi a minha última competição. Não salto nunca mais", afirmou.
A saltadora passa a ser responsável pelo relacionamento do clube BM&F Bovespa com federações nacionais e internacionais de atletismo.
RETROSPECTO
Fabiana foi campeã mundial em 2010 (indoor) e 2011 (em pista aberta). Ela também ganhou prata no Mundial de 2015, além de ter um bronze em 2008 (em pista coberta).
Em Jogos Pan-Americanos, a atleta nascida em Campinas (SP) tem um ouro (em 2007) e duas pratas (2011 e 2015).
Em Jogos Olímpicos, porém, ela falhou nas três edições em que participou.
Em Pequim-2008, na China, chegou até a final, mas se deparou com um imprevisto. Uma de suas varas sumiu e ela ficou longe do pódio. Terminou na décima colocação da final.
Já em Londres-2012 ela culpou o vento por não ter conquistado uma medalha. Ficou na 14ª posição na fase de classificação.
Antes dos Jogos do Rio, em julho, ela teve bom desempenho no Troféu Brasil. Saltou 4,87 m, segunda melhor marca do ano.
Depois de descobrir a hérnia de disco, ela fez trabalho de fisioterapia duas vezes ao dia para ter condições de competir no Rio. Porém, não conseguiu um bom resultado.
Fonte: Folha de S. Paulo
"O esporte mudou minha vida. Nem sabia que o salto com vara fazia parte do atletismo. Não conhecia a prova. Mas o Elson [Miranda, técnico] me chamou. Passei por muitas dificuldades, foi conseguindo material, um caminho muito difícil sair do Brasil, tudo foi uma descoberta", disse Fabiana nesta quinta-feira.
"Essa experiência quero levar para o futuro, por isso quero continuar no clube. Crescemos com as dificuldades. Consegui muitas medalhas e muitos recordes. Apesar de não ter conseguido tudo, fico contente em ter feito uma carreira bonita. Saio contente do esporte. A Olimpíada foi a minha última competição. Não salto nunca mais", afirmou.
A saltadora passa a ser responsável pelo relacionamento do clube BM&F Bovespa com federações nacionais e internacionais de atletismo.
RETROSPECTO
Fabiana foi campeã mundial em 2010 (indoor) e 2011 (em pista aberta). Ela também ganhou prata no Mundial de 2015, além de ter um bronze em 2008 (em pista coberta).
Em Jogos Pan-Americanos, a atleta nascida em Campinas (SP) tem um ouro (em 2007) e duas pratas (2011 e 2015).
Em Jogos Olímpicos, porém, ela falhou nas três edições em que participou.
Em Pequim-2008, na China, chegou até a final, mas se deparou com um imprevisto. Uma de suas varas sumiu e ela ficou longe do pódio. Terminou na décima colocação da final.
Já em Londres-2012 ela culpou o vento por não ter conquistado uma medalha. Ficou na 14ª posição na fase de classificação.
Antes dos Jogos do Rio, em julho, ela teve bom desempenho no Troféu Brasil. Saltou 4,87 m, segunda melhor marca do ano.
Depois de descobrir a hérnia de disco, ela fez trabalho de fisioterapia duas vezes ao dia para ter condições de competir no Rio. Porém, não conseguiu um bom resultado.
Fonte: Folha de S. Paulo