
No atual momento do futebol brasileiro, a dependência de seu camisa 10 e capitão é clara. Nos últimos seis jogos sem o craque do Barcelona em campo, o Brasil pouco venceu. Desde julho de 2014, foram seis partidas e apenas duas vitórias: sobre México e, justamente, a Venezuela. Já as derrotas - ou decepções - na mesma situação somam o dobro: goleadas para Alemanha e Holanda no Mundial, eliminação para o Paraguai nos pênaltis na Copa América e derrota para Chile na última quinta-feira, em Santiago.
Neymar pouco desfalca a Seleção. Desde que começou a brilhar no cenário do futebol, esteve presente em quase todas as convocações e jogos. A série de ausências recentes se deu por lesões, como a sofrida na Copa do Mundo, ou por suspensão. A punição de quatro jogos imposta ao camisa 10 pela expulsão contra a Colômbia na Copa América, aliás, está perto do fim. A partida contra a Venezuela será a última da lista. Rival ideal para voltar a vencer antes mesmo de Dunga poder contar outra vez com seu capitão.
- Sempre analisam em cima do resultado. Claro que o Neymar é importante. Tivemos quatro ou cinco contra-ataques diante do Chile que poderiam ter sido fatais. Se a bola entra, não estaríamos falando disso (da ausência do camisa 10). Qualquer grande jogador faz falta - frisou o treinador após a estreia.
Brasil
e Venezuela estrearam com derrota nas Eliminatórias. A Vinotinto foi
derrotada em casa pelo Paraguai por 1 a 0. Na história, a superioridade
da Seleção sobre o adversário é enorme: 22 jogos, 19 vitórias, dois
empates e apenas uma derrota. O confronto será na próxima terça-feira,
às 22h (de Brasília), na Arena Castelão, em Fortaleza. A TV Globo, o
SporTV e o GloboEsporte.com transmitem a partida.
Jogos recentes sem Neymar
0 x 2 Chile
1 x 1 Paraguai (3 x 4 nos pênaltis)
2 x 1 Venezuela
2 x 0 México
0 x 3 Holanda
1 x 7 Alemanha
1 x 1 Paraguai (3 x 4 nos pênaltis)
2 x 1 Venezuela
2 x 0 México
0 x 3 Holanda
1 x 7 Alemanha