terça-feira, 15 de abril de 2014

Para advogado do Vasco, houve má-fé no preenchimento da súmula

A tentativa do Vasco em anular a final do Campeonato Carioca passa prioritariamente pela súmula da partida contra o Flamengo, no domingo passado, no Maracanã, que terminou empatada por 1 a 1. No documento, o árbitro Marcelo de Lima Henrique atribuiu o gol que deu o título para o Rubro-Negro ao atacante Nixon, e não a Márcio Araújo, o verdadeiro autor, e que estava impedido. 

Para o advogado do Cruz-maltino, Marcello Macedo, houve má-fé e ocorreu uma estratégia "bem arquitetada" por pessoas ligadas à arbitragem para dificultar a tentativa do Vasco de anular o jogo.

- O caminho é o do erro de direito. Não só pela má interpretação da norma, por não observar o impedimento, mas sobretudo pela confecção da súmula posterior. Ela propositadamente, com o conhecimento pleno de todos que participaram a arbitragem de que o gol foi do Márcio Araújo, fez consignar que o Nixon como autor do gol para dificultar qualquer tipo de posicionamento do Vasco na tentativa de anulação do jogo. Porque aí configuraria um erro de fato. 

Passa pela maneira como foi conduzida posteriormente ao jogo a confecção da súmula (...) Nós só podemos ter esse entendimento (de que houve má-fé) passível de ser levado em conta, porque três horas depois a súmula foi feita quando todos sabiam que o autor do gol foi o Márcio Araújo, e não o Nixon - afirmou Macedo.

O advogado vascaíno disse ainda que o clube vai entrar com a representação no TJD-RJ na quarta-feira, último dia para tomar as medidas judiciais cabíveis.