quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Saúde da mulher: SUS avança no cuidado integral e equidade

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Ao longo dos 35 anos do Sistema Único de Saúde, a assistência à mulher foi marcada por avanços significativos associados à expansão da Estratégia Saúde da Família e à ampliação do acesso à Atenção Primária à Saúde (APS). Entre os destaques, estão os progressos na saúde sexual e reprodutiva, com oferta de diferentes métodos contraceptivos, a ampliação da cobertura do pré-natal e as ações voltadas à prevenção do câncer e outras condições crônicas.

As mulheres representam a maioria da população do país: são mais de 104 milhões de brasileiras. Elas representam 75% da força de trabalho no serviço público de saúde, de acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

Políticas e programas que fazem a diferença

Em 2011, novas conquistas se destacaram com a estruturação das linhas de cuidado materno-infantil. Entre elas: o fortalecimento do pré-natal humanizado, a promoção do parto seguro, o incentivo ao aleitamento materno, a ampliação das casas da gestante e dos centros de parto normal, além da garantia da presença de acompanhantes e a implantação de boas práticas obstétricas.

Iniciativas

Com foco na redução da mortalidade materna por causas evitáveis no Brasil, principalmente das mulheres pretas e indígenas, em 2023, foi lançada a Rede Alyne. Esta é a principal estratégia para reorganizar a rede de serviços materno-infantis do país, com atenção às populações em maior situação de vulnerabilidade.

Outra iniciativa para promoção à saúde é o Programa Dignidade Menstrual, que garante a oferta gratuita de absorventes menstruais e prevê ações de enfrentamento à desinformação e de conscientização sobre a menstruação enquanto fenômeno natural que deve ser acolhido e cuidado.

Informações – Ministério da Saúde