segunda-feira, 10 de março de 2025

Caso Vitória: diretor da Polícia Civil diz que crime não foi cometido por só uma pessoa

A jovem Vitória Regina, de 17 anos, desapareceu em 26 de fevereiro quando voltava do trabalho; até o momento, apenas um suspeito foi preso

Vitória de Sousa foi vista pela última vez no dia 26 de fevereiro, voltando do trabalho para casa
Vitória de Sousa foi vista pela última vez no dia 26 de fevereiro, voltando do trabalho para casa Foto: Reprodução/Redes sociais

O assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não foi cometido por apenas uma pessoa. A constatação foi compartilhada pelo diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, Luiz Carlos Gomes, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo. "Ali tem participação e coautoria de outros elementos", afirmou.

Até o momento, apenas um suspeito foi preso. Trata-se de Maicol Sales dos Santos, dono do carro que foi visto na cena do crime. Ele disse em depoimento à polícia que estava com a mulher em casa na noite em que Vitória desapareceu, em 26 de fevereiro. Mas sua esposa o contradisse, afirmando que passou a noite na casa da mãe.

Para a polícia, o ex-namorado de Vitória, Gustavo Vinicius Moraes, também é um dos suspeitos. A geolocalização do celular dele apontou que ele estaria próximo à casa da jovem no momento do crime.

“Ele não mora ali perto. Então, era fácil de detectar que justamente naquele momento estaria lá”, disse Luiz Carlos do Carmo à emissora.

A prisão de Gustavo, porém, foi negada pela Justiça, que alegou falta de provas. O rapaz já se apresentou à polícia e afirmou em depoimento que estava com outra pessoa na noite do ocorrido.

Há ainda um terceiro investigado, identificado como Daniel Lucas Pereira. Segundo Carmo, ele fez uma filmagem entre o ponto de ônibus e a casa de Vitória. "Ele fez esse trajeto dentro do celular dele", declarou. A Justiça também negou a prisão de Daniel, por falta de provas.

Segundo o delegado, ainda não há a confirmação da motivação do crime. “O primeiro momento é a colheita das provas. Passando por isso, colocando as pessoas na cena do crime, mostrando quem são realmente essas pessoas, aí nós vamos em busca da motivação. O que ocasionou essa morte tão violenta”, explicou.

Fonte: Redação Terra