domingo, 9 de fevereiro de 2025

Cineasta iguatuense Sara Benvenuto participa de curso de direção de fotografia em Londres

“Tanto eu gosto de ensinar, como eu adoro aprender”. As palavras são da professora e coordenadora do curso de Letras/Inglês da Universidade Estadual do Ceará – UECE/FECLI, campus em Iguatu. Sara Benvenuto participou recentemente do Curso de Direção de Fotografia para Cinema, em Londres, Inglaterra.

“Eu tive a sorte de participar. Agora a gente está vivendo um momento bem feliz para o audiovisual, eu diria para a arte como um todo no país. A gente está vivendo o florescimento dos editais com a Lei Aldir Blanc, a PNAB, a Política Nacional Aldir Blanc, a Lei Paulo Gustavo, especificamente do audiovisual, que foi muito bom em todos os municípios e o Estado. Eu tive a sorte de participar do Edital Territórios de Criação, que é um edital de mobilidade formativa. Eu me inscrevi, fiz a proposta para esse curso em Londres, já pela minha proximidade com a língua inglesa, e deu certo. Eu fui aprovada, e teve um trâmite, seguimos todos os trâmites, organizei tudo com a UECE, claro, porque a gente precisava organizar tudo direitinho, e fui”, contou.

Sara Benvenuto passou um mês em Londres participando da formação. “Passei agora esse mês lá me formando no curso de Cinematography Certificate, que é o que a gente chama de Direção de Fotografia. Então, foi um curso bem intensivo, bem intensivo mesmo, bem puxado, mas muito legal, de cinema, de fotografia para cinema. Eu estudei para entender um pouco melhor como traduzir isso também para a audiodescrição. Faz parte também dessa minha pesquisa. Eu tive lá esse último mês, e foi bem legal, assim, aprendi muita coisa”, destacou.

A professora também faz parte de projetos entre Cine Alicerce, Cine Bastiana, e o Letra A, que grande relevância e carinho dela, programa que desenvolve acessibilidade através do audiovisual. “O Letra A é o nosso laboratório de estudos da tradução audiovisual e acessibilidade, que inclusive é mais antigo que o Cine Alicerce, mas digamos assim que o Cine Alicerce tem mais visibilidade, é mais visto pelos jovens. 

O Letra A é esse laboratório em que a gente estuda tradução audiovisual, que é essa tradução, digamos assim, dos meios diferentes, como arte, como TV, como teatro, como cinema, pintura, escultura, para as pessoas com deficiência visual ou pessoas com deficiência auditiva, por meio ou da audiodescrição, para pessoas com deficiência visual, ou a LSE, que é a legenda para surdos e ensurdecidos, que a gente estuda basicamente no nosso projeto”, pontuou.

Com informações do Jornal A Praça.