Foto Thiago Gadelha |
O
Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), anunciou nesta última sexta-feira (28), que a bandeira
tarifária do mês de julho da energia elétrica do Brasil será amarela.
Com isso, haverá um acréscimo de R$ 1,88 na conta de eletricidade a cada
100 kilowatt-hora (kWh) consumido por famílias e empresas brasileiras.
"A
bandeira amarela foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da
média até o final do ano (em cerca de 50%) e pela expectativa de
crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período", explica a
Aneel em nota.
"Esse
cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas
superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas,
com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais", completa
a agência.
É
a primeira vez desde abril de 2022 que a Aneel considera que a geração
de energia no Brasil está em condições "menos favoráveis" e opta pelo
acionamento de uma bandeira diferente da verde. Há mais de dois anos,
independente do consumo de eletricidade por famílias ou empresas, não
havia acréscimo no valor da conta a cada 100 kWh consumidos.
Segundo
o portal g1, o consumo médio de uma casa brasileira localizada na área
urbana varia entre 150 kWh e 200 kWh, desde que não haja o uso de
ar-condicionado. Dessa forma, é esperado que a conta de luz fique, em
julho, até R$ 3,76 mais cara caso se mantenha o uso da energia em
condições normais.
"Com
o acionamento da bandeira amarela, a vigilância quanto ao uso
responsável da energia elétrica é fundamental. A orientação é para
utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que
prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico
como um todo", pondera a Aneel.