Foto: Helene Santos/Casa Civil
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), voltou a defender o fim da greve dos servidores técnicos-administrativos e dos professores de universidades federais. Durante agenda no Ceará, nesta sexta-feira (14), o titular do MEC avaliou que a greve não deveria ter acontecido porque o governo mantém diálogo com a categoria.
“Greve só acontece quando não há diálogo. Vejam bem, servidores públicos federais passaram seis anos com reajuste zero. Eu sou servidor público federal. No primeiro ano do Lula ele dá 9%, ou seja, o dobro da inflação”, disse o ministro durante coletiva de imprensa no Palácio da Abolição.
Camilo lembrou que, na proposta do governo, o reajuste até o fim de 2026 – somando com o aumento do ano passado – varia de 23% a 43% para docentes. Para os técnicos, a variação chega até 46%.
“Tenho dito que nós repensemos a importância dos servidores da educação e o papel que desempenham na nossa universidade e institutos. Tenho feito um apelo e acho que é um momento de encerrar a greve”, completou o ministro.
FONTE MISÉRIA