quinta-feira, 4 de abril de 2024

Líderes de torcida do Sport são presos por ataque a time do Fortaleza

Foto: Thaís Cidade/ ASCOM PCPE

O presidente e o vice-presidente de torcida organizada do Sport foram presos, por envolvimento no ataque ao ônibus do Fortaleza, que ocorreu no dia 22 de fevereiro. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Pernambuco, nesta quinta-feira (4). Ambos estão presos de forma temporária por 30 dias.

Assim como os quatro presos anteriores, os dois novos suspeitos são investigados pelos seguintes crimes: Tentativa de Homicídio; Associação Criminosa; Dano ao Patrimônio e Provocação de Tumulto.

As novas detenções ocorreram no âmbito da segunda fase da Operação Hooligans, quando mais dois mandados de prisão foram expedidos pela Justiça.

Segundo o delegado da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva, Raul Carvalho, com os elementos colhidos com os primeiros presos, houve subsídios suficientes para convencer o Ministério Público de Pernambuco e a Justiça a expedirem os dois novos mandados de prisão.

Raul Carvalho acrescentou que a principal linha de investigação apontou que o atentado seria, inicialmente, direcionado à torcida organizada Leões da TUF, rival da Torcida Jovem do Leão, do Sport. Mas, um “acaso”, teria colocado o automóvel com a delegação do Fortaleza no caminho.

A Polícia Civil de Pernambuco, no entanto, ainda não concluiu se houve uma “falha ao alvo” no atentado. “Sabemos que foi um evento atípico, uma novidade. Por isso, essa linha (de erro no alvo) é a mais forte nesse momento. Vamos guardar essa resposta para até o último momento“, ressaltou Raul Carvalho.

De acordo com o Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil de Pernambuco, os próximos passos é efeituar as prisões de três membros da torcida organizada rubro-negro foragidos desde a primeira fase da investigação. “Os principais envolvidos no ataque estão presos: dos mentores aos executores. Mas o nosso compromisso é não descansar até cumprir todas as prisões”, disse Antônio Barros, Diretor do CORE.

FONTE MISÉRIA