sábado, 6 de abril de 2024

Açude cearense sangra pela primeira vez 13 anos após sua criação e atrai visitantes

Foto  Divulgação Cogerh
A população da cidade de Madalena, no interior do Ceará, comemora, nos últimos dias, um fato inédito: a sangria do Açude Umari. Construído em 2011, o reservatório, até essa semana, nunca tinha atingido sua capacidade máxima de acúmulo de água, que é de 30 milhões de metros cúbicos. No dia 3 de abril, o açude sangrou e, desde então, tem sido um atrativo para moradores e visitantes da cidade do Sertão de Canindé. 

O açude foi inaugurado em junho de 2011, quando o governador do Ceará era o atual senador Cid Gomes. Na época, foram investidos R$ 28 milhões na obra, e a projeção era de beneficiar 20 mil moradores de Madalena, tanto da sede como dos distritos.

Na atual quadra chuvosa, o Umari recebeu aporte expressivo, conforme dados do Portal Hidrológico do Governo do Ceará. No início de fevereiro, o açude estava com 49,66% da capacidade. Já nos primeiros dias de abril chegou em 94,58%, atingindo a capacidade máxima precisamente no dia 3 de abril.

Se comparada à situação de 2023, a mudança de condição foi extrema. Segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), em março de 2023, o reservatório estava com menos de 2%. Agora, as águas que estão vertendo, informa a Cogerh, percorrem cerca de 30 km até o Açude Fogareiro, que também já atingiu a capacidade máxima e de lá, vão para a Barragem Quixeramobim.

Com informações do Diário do Nordeste.