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Presidenciável em 2022, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) virou novamente réu perante a justiça brasileira, desta vez o processo é por calúnia e difamação e é movido pela senadora e ex-ministra da Mulher Damares Alves (Republicanos).
A ação foi motivada por uma declaração de Gomes, que em 27 de maio de 2020, chamou a então ministra de “bandida nazifascista da quadrilha do Bolsonaro”. Nota-se que a 3º Vara Criminal do Ceará aceitou a queixa crime no último dia 18 de janeiro. Porém, o magistrado Ricardo Nogueira que nesta fase não cabe a análise aprofundada do fato que motivou a abertura do procedimento.
“Exame aprofundado do teor dos fatos narrados, o que deve ser reservado ao julgamento, após contraditório e instrução”, disse Ricardo Nogueira. Todavia, o juiz apontou que existem indícios de cometimento da conduta delituosa imputada à Ciro Gomes.
Pontua-se que nesta fase, o ex-governador tem 10 dias para se manifestar sobre o caso, e assim apresentar sua defesa. Pontua-se que foi determinado pela Justiça que caso os advogados do acusado não se proclamem, a Defensoria Pública atue para assisti-lo durante o procedimento.
