Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), lamentou a possibilidade de ter sido alvo de monitoramento irregular por uma organização criminosa instalada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Além do ministro, outras autoridades públicas teriam sofrido a violação. As investigações apontam que Camilo foi algo da espionagem no período que era governador do Ceará.
O ministro disse, por meio de nota da assessoria de imprensa, que “confia no trabalho da Polícia Federal para apurar responsabilidades, de forma a garantir a preservação do papel da Abin no fortalecimento do Estado Democrático de Direito no Brasil“.
A espionagem teria ocorrido com auxilio de drones que sobrevoaram a residência oficial em 2021, quando Camilo residia no endereço. Na época, um processo administrativo foi instaurado pela Aibin, porém o caso foi arquivado.
O ministro ainda ressaltou que “um órgão tão importante tenha sido utilizado ilegalmente no Governo anterior para perseguição de pessoas públicas“.
Na lita de alvos do suposto monitoramento ainda há nomes como dos ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, nomes do parlamento como os ex-deputados Jean Wyllys e David Miranda, falecido em 2023, e o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
