sexta-feira, 3 de março de 2023

Cartão Mais Infância Ceará é inspiração para novo Bolsa Família

Foto: Governo do Ceará

Nesta quinta-feira, em Brasília, a política cearense do Cartão Mais Infância foi citada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias,  como inspiração em evento que marca a volta do Bolsa Família.

Ambos são programas que visam romper o ciclo de pobreza e diminuir a desigualdade social, auxiliando nas necessidades básicas de alimentação, saúde e lazer. Neste retorno, os beneficiados do Bolsa Família passarão a receber no mínimo, R$ 600. As famílias que possuem crianças com idade entre 0 e 6 anos receberão um adicional de R$ 150, política de transferência de renda já realizada no Ceará.

A secretária da Proteção Social, Onélia Santana, uma das idealizadoras do Programa Mais Infância na época em que esteve como primeira-dama do estado do Ceará, participou do evento representando o governador Elmano de Freitas. Antes, a titular da pasta esteve com o presidente Lula e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

Em discurso, Wellington ressaltou a inspiração da nova política no Ceará.

“Todo o time lá do Ceará, o governador Elmano, que nos inspira aqui nesta mudança, para trazer de volta junto com o Bolsa Família primeira infância, num dos compromissos que se casa, se combina com o tratamento especial do Bolsa Família à gestante, ao bebê, à criança e ao adolescente”, ressaltou ele. No início do ano, o ministro já havia se reunido com a secretária, conhecendo as ações do Estado.

Wellington ainda evidenciou a importância da educação como alicerce para a superação da miséria e da pobreza. Para que as famílias cadastradas recebam o benefício do Bolsa Família, crianças de 4 e 5 anos devem ter frequência escolar mínima de 60%. Crianças e jovens na faixa dos 6 a 18 anos, que ainda não tenham concluído a educação básica, devem ter frequência de pelo menos 75%.

Onélia reforçou a parceria do Ceará com o Governo Federal para fortalecer as políticas voltadas para a população mais vulnerável e, principalmente, para a infância.

“Fico muito feliz de o Cartão Mais Infância ser referência para o Brasil. Viemos para somar, trazer a nossa experiência. Desde 2017, o Ceará tem política de transferência de renda voltada para famílias em situação de vulnerabilidade com crianças na primeira infância. Atualmente, são 150 mil famílias beneficiadas e acompanhadas com sistema de monitoramento, com políticas e ações voltadas para estas famílias baseadas em evidências científicas”, destacou a secretária da Proteção Social.

Além do acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos, com o objetivo de fortalecer a proteção em um momento importante da vida de cada indivíduo, famílias com gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 18 anos receberão um adicional de R$ 50.