Foto Saulo Roberto |
A
chikungunya já matou 40 pessoas, neste ano, no Ceará. Ao todo, foram
48,07 mil casos da doença no Estado, entre janeiro e o último 3 de
dezembro, conforme dados da Secretaria do Estado (Sesa).
Os
óbitos aconteceram em 11 cidades cearenses, sendo a metade em Fortaleza
(20). Em seguida, aparecem Juazeiro do Norte (7) e Barbalha (5) com o
maior número de vítimas, no Cariri cearense.
O
quantitativo de infectados já é o maior dos últimos quatro anos,
saltando de pouco mais de 1 mil casos, em 2019, para os atuais 48 mil. O
primeiro óbito deste ano foi registrado em maio.
O
médico e gestor em Saúde, Álvaro Madeira Neto, afirma que a elevação da
incidência de doenças transmitidas por mosquitos, sobretudo da
chikungunya, é "um motivo de grande preocupação” para a comunidade
médica.
“Assistimos
ao crescimento exponencial de casos. Quando falamos em arboviroses, o
fundamental é a prevenção, com ações para evitar a proliferação do
vetor, que já é bastante conhecido do brasileiro, o Aedes Aegypti”,
observa.