segunda-feira, 21 de novembro de 2022

  Morgan Freeman é criticado nas redes por participar de abertura da Copa


Morgan Freeman foi criticado por participar da cerimônia da abertura da Copa do Mundo do Catar (Photo by Mustafa Yalcin/Anadolu Agency via Getty Images) 
Morgan Freeman foi criticado por participar da cerimônia da abertura da Copa do Mundo do Catar (Photo by Mustafa Yalcin/Anadolu Agency via Getty Images)

Depois de muita espera, a Copa do Mundo finalmente começou. Catar e Equador fizeram a partida inaugural, válida pelo Grupo A da competição. Antes da bola rolar, teve o tradicional show de abertura do torneio. 

E uma situação chamou atenção: a presença de Morgan Freeman na cerimônia.

Com 85 anos, Freeman é um dos atores mais conhecidos do mundo. Estrelou dezenas de filmes e foi premiado diversas vezes. Na cerimônia de abertura, o ator contracenou com Ghanim Al Muftah, um influenciador do Catar muito querido pelos habitantes da região.

A escolha de Freeman foi uma opção da organização da Copa para mostrar a diversidade que se reúne em torno do Mundial. Essa questão tem levantado as principais críticas da escolha do torneio ser no Oriente Médio, em um local que limita a liberdade das mulheres e não aceita a homossexualidade.

Pelo fato da abertura da Copa do Mundo ser no dia 20 de novembro, data em que é celebrada a Consciência Negra, muitas pessoas criticaram a presença da Morgan Freeman na cerimônia.

Além dessas questões apontadas por alguns usuários do Twitter, há um outro problema: Freeman já foi contrário à criação de uma data para celebrar a Consciência Negra. E, vira e mexe, essa entrevista do ator é relembrada nas 

redes sociais.

"Eu não quero um mês da Consciência Negra. A história dos negros é a história da América", disse Freeman em uma entrevista. Veja o trecho abaixo. 

No entanto, apesar das críticas que envolvem, o ator é um dos principais personagens do movimento negro estadunidense. Inclusive, Freeman se posicionou a favor do Black Lives Matter, que criticou o racismo nos Estados Unidos após a morte de George Floyd pelas mãos da Polícia.