O
Ceará conseguiu atingir uma expressiva marca nesta quadra chuvosa.
Mesmo ainda restando seis dias para o fim do período, os índices
pluviométricos conquistados já superam a média histórica.
A
normal climatológica para os meses de fevereiro a maio é de 600.7
milímetros e, até agora, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme) já contabiliza o acumulado de 608.4 mm. Estes
números, levantados pela reportagem do Diário do Nordeste, são parciais e
podem sofrer atualização até o fim da quadra chuvosa.
Nos
últimos dez anos, apenas três vezes este índice foi rompido. Em 2020, o
Estado fechou o período com chuvas 21% acima da média. Naquele ano, a
Funceme anotou o acumulado de 727.4 milímetros, se tornando, inclusive, o
mais chuvoso dos últimos dez anos.
Em
2019, a média histórica da quadra também foi superada, ficando 11% além
da normal climatológica, com 671.9 mm de chuvas acumulada. Agora, em
2022, o índice, até o momento, está 1.3% acima da média histórica com
tendência de crescimento com as chuvas a serem contabilizadas até o fim
deste mês.
O
volume acumulado nesta quadra chuvosa já é superior ao índice somado em
8 dos últimos dez anos, ficando atrás apenas do registro pluviométrico
de 2020 e 2019.
LITORAL DE FORTALEZA
Das
8 macrorregiões do Estado, apenas três não conquistaram volume
pluviométrico acima da média histórica: Litoral Norte, Ibiapaba, Sertão
Central e Inhamuns. Já na ponta oposta, está a macrorregião do Litoral
de Fortaleza.
Ela
foi a que registrou o maior volume acumulado nesta quadra chuvosa, com
1061.3 milímetros, o que representa 33,2% acima da normal climatológica.
A
macrorregião do Maciço de Baturité vem logo atrás, com o segundo maior
acumulado do Estado. Entre fevereiro a maio, a Funceme registrou 871.6
milímetros, isto é, 27,2% acima da média pluviométrica (685.4 mm).