O
Açude Orós, que já ocupou o posto de maior reservatório do Estado até
2002, ano que fora construído o Castanhão, atingiu duas expressivas
marcas neste ano: o reservatório mais que dobrou em 2022 e atingiu
volume que não era alcançado desde 2014.
O
reservatório ultrapassou o índice de 49% de volume hídrico acumulado.
Esta é a primeira vez que um dos três gigantes (Castanhão, Orós e
Banabuíu) das águas supera tal índice em oito anos. Em 1º de janeiro de
2022, o Orós possuía apenas 22,49%. Ou seja, em pouco mais de quatro
meses, o reservatório passou para quase 50% (49,4%).
Castanhão - 20 de julho de 2013: 50,49%
Orós - 21 de junho de 2014: 50,57%
Banabuiú - 07 de dezembro de 2012: 50,12%
Os
dados foram levantados pelo Diário do Nordeste com base nos números do
portal hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh).
IMPORTÂNCIA DO RESERVATÓRIO
O
secretário de Agricultura, Meio ambiente, Aquicultura e Pesca de Orós,
Edgar Júnior, explica que, por muitos anos, o Açude foi o maior gerador
de renda do Município homônimo. Antes do longo período de seca em que o
Estado enfrentou - entre 2012 e 2018 - "a psicultura chegou a
representar mais de 50% do PIB de Orós", detalha Edgar.