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A
redução do intervalo entre a primeira (D1) e a segunda dose (D2) de
vacinas contra a Covid-19 no Brasil só será analisada "após a
distribuição da primeira dose para toda a população adulta". A
informação foi divulgada nesta terça-feira (27), em nota assinada pelo
Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass),
Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e gestores do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Mudança
na recomendação, frisa o texto, se baseará "sempre, nas melhores
evidências científicas, trazidas nas discussões da Câmara Técnica
Assessora de Imunizações".
A
antecipação da D2 das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca está sendo
realizada em alguns estados e analisada em outros devido ao avanço da
variante Delta no País.
Porém,
a nota conjunta frisa que "estados e municípios devem seguir,
rigorosamente, as definições do Programa Nacional de Imunizações (PNI)
quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas,
sob pena de responsabilidade futura". E segue: "O sucesso da vacinação
depende da atuação sinérgica, harmônica e solidária entre os níveis
federal, estadual e municipal, além da colaboração imprescindível da
sociedade civil e dos meios de comunicação".
No
Brasil, atualmente, três vacinas contra a Covid-19 com esquema vacinal
em duas doses estão em uso: a CoronaVac, com 28 dias de intervalo, e
AstraZeneca e Pfizer, ambas com 90 dias entre uma aplicação e outra. A
Janssen, também em uso, possui dose única.