Mais de 535 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram administradas em pessoas de pelo menos 140 países, segundo um levantamento realizado pela Bloomberg. O desafio é ampliar para a casa dos bilhões, já que, para a imunização, algumas vacinas requerem a aplicação de mais de uma dose. No Brasil, o número de unidades aplicadas é de 20.110.245.
A vacinação nos Estados Unidos começou em 14 de dezembro com profissionais de saúde, e até agora foram aplicadas 143,4 milhões de doses – também se destacam no mapa a China, com mais de 91,3 milhões de unidades aplicadas, Índia, com 60,2 milhões, Reino Unido, com 33,6 milhões, e Israel, com 9,9 milhões – país que mais vacinou proporcionalmente. Na América do Sul, o Chile é a nação melhor colocada em relação à proporção de doses de vacina aplicadas e sua população, com mais de 9,6 milhões.
Os EUA apostam nos antígenos da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Ambas as vacinas requerem duas aplicações com intervalo de semanas. Posteriormente, o país autorizou o uso da vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson — o antígeno promove a imunização em dose única. Até o momento, 51,6 milhões de pessoas já receberam a proteção completa no país.
Autorizadas para o uso nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio, as vacinas da Pfizer-BioNTech e a da Moderna conseguiram reduzir as infecções por coronavírus em 95% em testes de dezenas de milhares de voluntários.
Imunização
Um fármaco da AstraZeneca e da Universidade de Oxford recebeu sua primeira grande autorização, pelo Reino Unido, em 30 de dezembro. A China também liberou a vacina CoronaVac para uso geral.
No Brasil, ambos os imunizantes foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. A primeira dose no país foi aplicada em São Paulo em 17 de janeiro. Outros 17 estados começaram a imunização com a CoronaVac em 18 de janeiro e os demais, no dia 19 daquele mês. Em 23 de janeiro, o Brasil iniciou a vacinação com a vacina de Oxford, que exatamente um mês depois teve o registro definitivo aprovado pela Anvisa.
China e Rússia autorizaram seus próprios antígenos em julho e agosto, antes de serem totalmente testados. Desde então, os países administraram milhões de doses, embora forneçam atualizações menos frequentes sobre seu progresso.