O Palmeiras é campeão da Copa Libertadores 2020. Em jogo muito disputado e com confusão no fim, o Verdão derrotou o Santos, por 1 a 0, no Maracanã, no Rio de Janeiro, e se sagrou bicampeão sul-americano. O gol do título foi marcado por Breno Lopes, de cabeça, aos 53 minutos do 2º tempo, quando a partida se encaminhava para a prorrogação.
O resultado faz com que as vagas brasileiras para a Libertadores passem a ser oito ao fim da Série A do Campeonato Brasileiro, o que beneficia o Ceará que é o 8º colocado na tabela. Agora, o Vovô se mantendo dentro G-8 até a fim da competição, deve garantir vaga na Copa Libertadores 2021.
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Um fato que marcou negativamente a final foi a grande quantidade de torcedores convidados presentes no Maracanã. Ainda que, segundo a Conmebol, só assistiria ao jogo do estádio quem apresentasse previamente um exame com resultado negativo para o novo coronavírus, a intensa aglomeração da torcida depôs contra tudo o que se prega como combate à transmissão da Covid-19 que já provocou a morte de quase 224 mil pessoas no Brasil.
Não foi preciso nem começar o jogo para se mostrar que a promessa de que seriam cumpridos todos os protocolos de segurança ficaria só no discurso. Bem antes de a bola rolar, tanto torcedores de Santos quanto de Palmeiras pulavam abraçados, faziam selfies e conversavam animadamente entre eles, muitos sem máscara, a poucos metros do campo.
Partida truncada
Quando a bola rolou, o forte calor prejudicou o 1º tempo. O ritmo lento e os muitos erros fizeram as chances de gol sumirem. O Santos começou mais ofensivo e posicionou os dois laterais como pontas. O Palmeiras controlou esse ímpeto e conseguiu cavar algum espaço no ataque com Rony.
O desafio no 2º tempo era aprimorar a criação e fazer o setor de meio-campo aparecer. Mas pouco mudou. A prorrogação era uma realidade quando um desentendimento agitou o jogo. Cuca e Marcos Rocha trocaram empurrões.
O jogo parecia fadado ao fim após essa briga quando uma brecha se abriu e Breno Lopes, que havia saído do banco, testou de cabeça, aos 53 minutos, para eternizar o seu nome na história palmeirense.