
De
modo semelhante à negociação feita pelo Governo do Estado para
aquisição de vacina da Covid-19 por conta própria junto ao Instituto
Butantan, a gestão municipal de Maracanaú, segundo a assessoria de
comunicação da Prefeitura, também garantiu a aquisição da Coronavac.
O
imunizante contra o coronavírus foi desenvolvido pela farmacêutica
chinesa Sinovac e no Brasil será replicado pelo Butantan. Conforme a
assessoria da Prefeitura de Maracanaú, um protocolo foi assinado no dia
21 de dezembro de 2020, para adquirir de forma prioritária a Coronavac
para o município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O
documento, informa a gestão, foi assinado pelo prefeito Roberto Pessoa e
o ex-prefeito e atual secretário de Relações Institucionais, Firmo
Camurça. Conforme a Prefeitura, Roberto Pessoa já anunciou que os
primeiros lotes serão para vacinar os profissionais de saúde e, em
seguida, os grupos prioritários. Não foi informado quantas doses foram
negociadas para o município.
Em
dezembro, o Governo do Estado já havia anunciado que assinou um
documento com o Butantan para garantir o fornecimento de 2 milhões de
doses da Coronavac. A projeção, à epoca, é que as vacinas chegassem ao
Ceará ainda este mês de janeiro. No acordo há também probabilidade de
entregas adicionais em fevereiro e um maior volume a partir de maio.
Nesta
sexta-feira (8), conforme publicado pelo SVM, a Associação dos
Municípios do Estado do Ceará (Aprece), informa que não recomenda que
prefeitos articulem a compra de vacina contra a Covid-19 de forma
isolada ou conjunta. Segundo o presidente da entidade, Nilson Diniz, os
gestores empossados no último dia 1º têm apresentado a ideia de adquirir
doses do imunizante em São Paulo.
Pedido de urgência enviado
Nesta
sexta-feira (8), o Governo de São Paulo enviou para a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de uso emergencial da
Coronavac. Conforme anúncio feito quinta-feira (7), na terceira fase de
teste, o imunizante teve eficácia de 78% para casos leves, com cerca de
13 mil voluntários no Brasil. O imunizante também teve 100% de eficácia
na prevenção de casos graves, moderados ou que precisam de internação
hospitalar.
O
resultado do estudo sobre a eficácia é a última das etapas que precede a
análise da Anvisa sobre o pedido de autorização de uso da vacina na
população brasileira. Após o pedido, a Anvisa deve emitir uma resposta
em 10 dias.