O Ministério da Defesa justificou que a compra de altas quantidades
de leite condensado para as Forças Armadas se dá pelo “potencial
energético” do item na alimentação de 370 mil homens e mulheres que
realizam refeições em 1,6 mil instalações militares em todo o País. Em
nota divulgada na noite desta quarta-feira, 27, a pasta chefiada pelo
general Fernando Azevedo e Silva afirmou que o contingente militar é
“predominantemente jovem, o que pode aumentar as quantidades
consumidas”.
“O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas”, diz a nota.
Em 2020, o governo federal gastou cerca de R$ 15,6 milhões com leite condensado.
Os dados estão no painel de compras do governo, ligado ao Ministério da Economia, e foram apresentados em reportagem publicada pelo portal Metrópoles.