quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Bolsonaro tem aprovação de 40% e reprovação de 29%, mostra pesquisa

 

Apoio a Bolsonaro é maior entre homens com escolaridade baixa e sem renda
Foto AFP
A popularidade do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) cresceu no mês de setembro e o número de brasileiros que considera seu governo ótimo ou bom chegou a 40%, segundo pesquisa da CNI-Ibope.

O levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi divulgado nesta quinta-feira (24). Os números apresentados revertem o cenário de queda da última pesquisa, de dezembro de 2019. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a confiança, de 95%.

Para 29% dos entrevistados o governo de Bolsonaro é regular. Já outros 29% dizem que o governo é ruim/péssimo. Finalmente, 2% não sabem ou não responderam a questão.

A aprovação subiu mais entre os pesquisados com menor grau de instrução. Dentre os entrevistados com até a oitava série do ensino fundamental, a parcela que avalia o governo como ótimo ou bom, aumentou de 25% para 44%.

Sobre a maneira de governar do presidente, 50% dos entrevistados aprovam Bolsonaro. Na última pesquisa, o número era de 41%. Entretanto, 51% dos brasileiros dizem não confiar no mandatário, contra 46% que confiam.

A CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas entre 17 a 20 de setembro em 127 municípios. Chama também a atenção o crescimento da popularidade entre as famílias que vivem com de até 1 salário mínimo. O percentual que avalia com ótimo ou bom subiu de 19%, em dezembro de 2019, para 35% agora em setembro.

“Aparentemente, o auxílio emergencial teve um papel importante na melhora da avaliação do governo Jair Bolsonaro, como reflete o crescimento na aprovação das ações de combate à fome e à pobreza”, afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de economia da CNI.

Já na avaliação sobre as áreas do governo, a segurança pública continua com a melhor avaliação, elogiada por 51% dos perguntados na pesquisa. Combate à fome e à pobreza (48%), aparece em seguida. As áreas que contam com percepção mais negativa entre a população são impostos, com 28% de aprovação, taxa de juros (30%) e meio ambiente (37%).

Com informações do Portal O Tempo.