domingo, 7 de junho de 2020

Ceará passa dos 63 mil casos e chega a 3.965 mortes por coronavírus; quase 43 mil recuperados

O epicentro da epidemia de coronavírus no Ceará, é Fortaleza  (Foto: Aurelio Alves/O POVO)O Ceará contabiliza 63.575 casos confirmados de Covid-19 e 3.965 óbitos pela doença. Os dados foram atualizados neste sábado, 6, às 17h24min pela plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Foram 1.399 casos e 58 óbitos a mais que os totais registrados na última atualização de sexta-feira, 5. Dois óbitos ocorreram nas últimas 24 horas.

Os novos casos e novos óbitos são noticiados de acordo com a data de confirmação, mediante o resultado dos exames. O dado não significa que as mortes tenham ocorrido nessa data, mas que houve o resultado do exame com a confirmação de que o paciente tinha Covid-19 e posterior registro. 

Balanço aponta ainda que 42.961 pessoas já se recuperaram da doença no Estado e 55.287 casos seguem em investigação. Além disso, já chega a 148.493 o número de exames realizados no Estado.

Fortaleza é o município com o maior número de confirmações da patologia, com 27.320 casos confirmados e 2.459 mortes. Sobral, município distante 234,8 km da Capital, vem logo depois com 3.047 casos confirmados e 118 mortos, seguido de Caucaia (2.383 casos confirmados, 148 mortos) e Maracanaú (2.210 casos confirmados, 153 mortos).

No sábado, 30 o Ceará chegou a 47.822 casos confirmados e 2.956 mortes, diante dos 38.395 casos confirmados da doença e 2.859 óbitos na última sexta, 29. Houve salto nos números porque foram incluídos resultados de 20.668 exames feitos nos últimos 30 dias, com a testagem em massa dos municípios cearenses. Já na sexta, antes do incremento, foram contabilizados em um dia 441 novos casos e 45 óbitos.

O governador Camilo Santana (PT) anunciou transição para reabertura das atividades econômicas, a partir de segunda-feira, 1º de junho (01/06). O decreto de isolamento social será prorrogado, mas o isolamento rígido, o chamado lockdown, será encerrado.

Camilo Santana justificou medida alegando que casos da doença apresentaram estabilidade e que novo planejamento deve funcionar de forma diferenciada nas regiões do Estado, levando em consideração os índices da doença em cada município.