sábado, 30 de maio de 2020

Pesquisa diz que prefeitos que atuam bem contra a pandemia são favoritos à reeleição

Uma pesquisa nacional, realizada pelo Instituto Paraná, revelou que os prefeitos que estão conseguindo administrar com competência a crise gerada pela pandemia do coronavírus são favoritos à reeleição. Ao menos, 61 por cento dos entrevistados disseram que os gestores podem sim vencer nas urnas na próxima eleição, por terem adotados medidas eficazes no sistema de saúde dos seus municípios, para conter a pandemia e salvar vidas.

A mesma pesquisa revelou, ainda, que 42,3 por cento dos entrevistados considerou entre boa e ótima a atuação dos prefeitos de suas cidades na atuação contra a doença. Outros 28,7 por cento disseram considerar entre ruim e péssima a forma como o prefeito está cuidado da saúde da população.
 A terceira e última pergunta da enquete versou sobre a realização das eleições municipais em meio à crise sanitária no Brasil, provocada pelo alastramento da doença causada pelo novo Covid-19.  

Cerca de  65,3  por cento  dos entrevistados se posicionou a favor do adiamento das eleições. Para estes,  a votação, que, a princípio, está marcada para ser realizada em outubro, poderia ser adiada para novembro ou dezembro próximos.  Outros 28.7 por cento são contra o adiamento. Nas cinco regiões brasileiras (Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste) a opinião a favor do adiamento das eleições ficou entre 62,4 a 68 por cento dos pesquisados.

Boa administração e eleição

Já em relação à atuação dos prefeitos no combate aos efeitos da pandemia do Covid-19  em seus respectivos Municípios, são exatos 61,8 por cento dos entrevistados que disseram sim à seguinte indagação: “Os prefeitos que estão indo bem na crise do coronavírus são favoritos à reeleição?”. Outros 30,6 por cento disseram  não e apenas 7,6 por cento responderam não saber ou não opinaram.

A enquete nacional  de opinião foi realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas abrangendo 26 estados e o Distrito Federal e em 230 municípios entre os dias 23 e 26 de maio, sendo auditada simultaneamente à sua realização, com uma margem de erro estimada em aproximadamente 2,0 por cento para os resultados gerais. 
Foram entrevistadas 2.280 pessoas através de entrevistas telefônicas com pessoas em idade igual ou acima de 16 anos.