Instantes após ser anunciado pelo presidente
Jair Bolsonaro como novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich
deu sinalizações vagas sobre os rumos da condução ao coronavírus. Ele
disse que não haverá grandes mudanças de imediato, mas defendeu
conciliar saúde e economia para preservar empregos. Mais cedo, Bolsonaro
demitiu Luiz Henrique Mandetta.
"Não vai haver qualquer definição brusca do que vai
acontecer", afirmou. Teich também pregou que as decisões sejam tomadas
com maior volume possível de informações. Ele disse ser necessário haver
o maior volume possível de dados no mais curto espaço de tempo.
O novo ministro afirmou ainda haver "alinhamento
completo" entre ele e o presidente Bolsonaro e destacou que saúde e
economia devem ser tratadas de forma complementar, sem polarização.
Teich também sinalizou que seguirá a ciência. "Tudo aqui vai ser tratado de forma absolutamente técnica e científica."
Sobre as opções de tratamento, numa referência ao uso
de cloroquina, o ministro afirmou que a intenção é "disponibilizar o que
existe, dentro do ideal."
No discurso de despedida, o antecessor, Mandetta, pediu à equipe que ajude o novo ministro e não se afaste da ciência.