"Os números possibilitam que os novos
saques do FGTS cheguem a R$ 1.045 por trabalhador. Com isso, não há
nenhum comprometimento ao funding da construção civil", afirmou.
Waldery explicou que os novos saques do FGTS não implicam novas
despesas do ponto de vista orçamentário da União. "Essa medida tem a
característica positiva de não afetar o nosso déficit primário, que já
tem um esforço adicional de 3,5% do PIB", completou.
O secretário comparou o esforço fiscal brasileiro no combate à crise do
novo coronavírus com a média de 3,1% do PIB dos países avançados e a
média de 1,6% do PIB em outros países emergentes.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo
Sachsida, acrescentou que 60,8 milhões de trabalhadores serão
beneficiados pela medida. "Esperamos que sejam sacados até 36,2 bilhões,
sendo que 30,7 milhões de trabalhadores poderão sacar todos os seus
recursos no FGTS. Estamos devolvendo o dinheiro do trabalhador para o
trabalhador", destacou.
O governo federal confirmou no Diário Oficial da União (DOU) uma nova
fase de liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS). Medida Provisória publicada na noite da última terça-feira vai
permitir saques de R$ 1.045 por trabalhador.
A medida faz parte das ações adotadas para atenuar os efeitos
econômicos do novo coronavírus no País e foi antecipada pelo Broadcast,
sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Os valores poderão ser retirados a partir de 15 de junho e ficarão disponíveis até 31 de dezembro.
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