Em
coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (25), o ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta, citou o Ceará em relação ao número de
casos confirmados de coronavírus. O estado é o terceiro do país em número de diagnósticos da Covid-19, com 211 casos, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). São Paulo tem 862 casos e 48 mortes, enquanto o Rio de Janeiro tem 370 infecções e seis mortes, conforme o Ministério.
"O
Ceará tem um excelente serviço de saúde de atenção primária, uma alta
capilaridade de vigilância. Temos de perceber se é a vigilância do Ceará
que está muito sensível, que está conseguindo triar, pois é uma das
mais bem estruturadas, ou se é realmente diferente dos outros
(estados)", disse Mandetta.
Em
transmissão ao vivo no início da noite desta quarta, o governador do
Ceará, Camilo Santana (PT), também comentou a respeito do número de
confirmações no Ceará. "Aqui no Ceará a gente continua trabalhando,
primeiro para garantir a ampliação dos serviços de saúde. A importância
que o estado adotou de testar o máximo possível a população.
Especialistas dizem que possivelmente o motivo do Ceará ter esse número
de casos confirmados é porque estamos fazendo muitos testes", disse.
O
governo do Ceará anunciou na manhã desta quarta-feira que adquiriu 350
mil testes rápidos para aplicar nos pacientes suspeitos de Covid-19,
conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). As coletas
ocorrem via gota de sangue deverão estar disponíveis até a próxima
terça-feira (31) com resultados para a doença entre cinco a dez
minutos.
Atualmente,
são realizadas 300 coletas para teste diariamente no Ceará. Com o teste
rápido, a expectativa da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) é que o
número de coletas dobre.
Segundo
o titular da Sesa, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr.
Cabeto, o público prioritário para acesso ao exame será o de
profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de
enfermagem, que estão na linha de frente do tratamento de pacientes
contaminados pela Covid-19.
“É
importante que os trabalhadores de saúde tenham o diagnóstico precoce,
uma proteção especial, porque o resultado do atendimento depende muito
da disponibilização da mão de obra qualificada. É preciso evitar que
aconteça essa contaminação, pois eles são fundamentais e têm feito um
esforço sem igual”, justifica Dr. Cabeto.
Com informações Diário do Nordeste