Um grupo com cerca de 50 brasileiros, incluindo uma cearense, ficou preso no Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete, na cidade de Cusco, no Peru, após o governo do país fechar as fronteiras neste domingo (15). A decisão tem o objetivo de evitar a propagação do novo coronavírus.
Camila Teixeira, cearense impedida de voltar para o Brasil, chegou em Cusco na última quinta-feira (12) e conta que a viagem aderiu um clima de tensão. Depois da declaração do governo peruano, Camila foi para o aeroporto tentar antecipar sua volta, que seria na próxima terça-feira (17), num voo da LATAM Airlines que foi cancelado e o retorno ainda não foi agendado.
Camila Teixeira, cearense impedida de voltar para o Brasil, chegou em Cusco na última quinta-feira (12) e conta que a viagem aderiu um clima de tensão. Depois da declaração do governo peruano, Camila foi para o aeroporto tentar antecipar sua volta, que seria na próxima terça-feira (17), num voo da LATAM Airlines que foi cancelado e o retorno ainda não foi agendado.
“A gente tá na fila desde 4h da manhã e a Latam tá dizendo que não
tem nenhuma vaga, não consegui remarcar, mesmo que fosse pra depois do
dia 1° de abril. A empresa diz que os funcionários que voam daqui pro
Brasil são peruanos, não podem sair do país. Se os funcionários saírem,
como são peruanos, não entram mais”, conta.
Após os casos no Peru, a turista teve que cancelar um passeio para Macchu Picchu, que custou 80 dólares e não foi ressarcida. O total de pacientes infectados no país, até a última segunda-feira (16), era de 71 pessoas. Após tentar falar com a Embaixada do Brasil, o grupo recebeu resposta negativa para a saída do país peruano.
Após os casos no Peru, a turista teve que cancelar um passeio para Macchu Picchu, que custou 80 dólares e não foi ressarcida. O total de pacientes infectados no país, até a última segunda-feira (16), era de 71 pessoas. Após tentar falar com a Embaixada do Brasil, o grupo recebeu resposta negativa para a saída do país peruano.
“Alguém conseguiu falar com a embaixada e eles responderam assim: a
quarentena do governo atinge a todos que estão em território peruano por
15 dias. A gente tá tipo abandonado. Tem muita gente aqui, todo mundo
desesperado”, conta.
Os brasileiros foram impedidos de pernoitar no aeroporto e não conseguiram agendar diárias em nenhum hotel na cidade peruana. “A gente vai tentar dormir aqui e ver. Mas nove da noite, fecha o aeroporto e eu não sei se a polícia vai expulsar a gente ou não. Espero que não. Eu perguntei no hotel que eu estou se posso renovar os 15 dias e ele disse que não sabe se o hotel vai abrir”, relata.
Os brasileiros foram impedidos de pernoitar no aeroporto e não conseguiram agendar diárias em nenhum hotel na cidade peruana. “A gente vai tentar dormir aqui e ver. Mas nove da noite, fecha o aeroporto e eu não sei se a polícia vai expulsar a gente ou não. Espero que não. Eu perguntei no hotel que eu estou se posso renovar os 15 dias e ele disse que não sabe se o hotel vai abrir”, relata.
A cearense disse que o grupo de brasileiros já buscou alternativas
para voltar ao país de origem, mas foi impedido. “Alguns querem alugar
ônibus pra ir pro Acre, mas estão dizendo que é super perigoso, que é
melhor esperar os 15 dias aqui. Só que nem a Latam, nem ninguém oferece
uma ajuda, um almoço, um hotel. Já estão falando até em fretar avião”.
De acordo com o governo peruano, as Forças Armadas e a polícia ajudarão a manter a ordem no país, impedindo aglomerações. Apenas farmácias, bancos e mercados poderão funcionar normalmente durante o período de quarentena.
Quando procurada, a empresa LATAM, com sede no Chile, disse que em virtude da impossibilidade de voar para grande parte dos destinos da companhia pelas fronteiras estarem fechadas, os clientes terão que aguardar a evolução das recomendações das autoridades competentes.
De acordo com o governo peruano, as Forças Armadas e a polícia ajudarão a manter a ordem no país, impedindo aglomerações. Apenas farmácias, bancos e mercados poderão funcionar normalmente durante o período de quarentena.
Quando procurada, a empresa LATAM, com sede no Chile, disse que em virtude da impossibilidade de voar para grande parte dos destinos da companhia pelas fronteiras estarem fechadas, os clientes terão que aguardar a evolução das recomendações das autoridades competentes.