
O ator
Jared Leto, que já interpretou o Coringa no filme Esquadrão Suicida
(2016), tentou impedir o novo longa-metragem estrelado por Joaquin
Phoenix que se converteu em um sucesso de público e crítica. Segundo a
revista The Hollywood Reporter, Leto pediu para seu empresário musical,
Irving Azoff, ligar para o chefe da Warner e tentar convencê-lo a
colocar um ponto final no filme de Todd Phillips.
Azoff, porém, nunca realizou a tal ligação e, por
isso, ele e Leto cortaram relações. Ao mesmo tempo, a própria Warner
estava insegura com o tom sombrio do novo filme, o que a fez com
que disponibilizasse um orçamento limitado para a produção, na esperança
de que isso desencorajasse Phillips, mas o diretor não se deixou
abalar.
O motivo para que o novo Coringa fosse mal recebido
por Jared Leto é que existia a possibilidade do ator ganhar um filme
solo como o personagem, que acabou sacrificado por causa da versão de
Phoenix. Leto reclamou exaustivamente à agência que o representava, a
CAA, mesma do diretor Todd Phillips, e disse que deveria ter sido
avisado antes sobre o novo filme.
O
ator teria argumentado, ainda, que não estava sendo tratado de forma
apropriada a um vencedor do Oscar (ganhou melhor coadjuvante por Clube
de Compras Dallas) e que seus agentes deveriam ter lutado mais por sua
versão do Coringa. No meio do ano, Leto trocou a CAA pela WME.
Ao Hollywood Reporter, a assessoria de Leto negou que ele tenha pedido a
Warner para acabar com o novo Coringa e afirmou que a troca de agências
já estava planejada.