A diretoria
da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou em reunião
nesta terça-feira (21),um reajuste, elevando custos extras gerados pelo
acionamento das chamadas bandeiras tarifárias na conta de luz.
O
mecanismo, que visa sinalizar ao consumidor as condições de geração de
energia, aumentando custos quando há menor oferta, agora poderá resultar
em cobrança adicional de R$ 6 a cada 100 kilowatts-hora quando no
patamar vermelho nível 2, que sinaliza um nível mais crítico de oferta.
Antes, a
bandeira vermelha nível 2 gerava um adicional de R$ 5 a cada 100 kwh. Já
a bandeira vermelha nível 1 passará a representar adicional de R$ 4 a
cada 100kwh.
A bandeira amarela também será reajustada, para gerar adicional de R$ 1,5 a cada 100kwh, contra R$ 1 antes.
"A
alteração foi especialmente motivada pelo déficit hídrico do ano
passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras", afirmou a
Aneel em nota, em referência a uma menor geração das hidrelétricas
devido ao baixo nível dos reservatórios.
A
metodologia utilizada pela Aneel para definir o acionamento das
bandeiras também passou por mudanças, o que, segundo a agência,
possibilitará que o mecanismo tarifário retrate com maior precisão a
conjuntura energética.
Após ficar
entre janeiro e abril no patamar verde, que não gera cobrança extra, a
bandeira tarifária foi definida pela Aneel como amarela para maio.
Especialistas
avaliam que o final do período tradicional de chuvas na região das
hidrelétricas, que vai até abril, deve fazer com que a bandeira fique no
patamar vermelho ou vermelho nível 2 nos próximos meses, um cenário que
poderia se prolongar até novembro. Com informações do Diário do
Nordeste.