sexta-feira, 19 de abril de 2019

Secretário da Segurança do Ceará, André Costa posa ao lado de trono feito com cartuchos de balas

O Secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, publicou uma foto no Instagram em que aparece ao lado de um trono construído com cartuchos de balas, em uma exposição no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (18). 


O trono foi feito pelo artista cearense Rodrigo Camacho, especialista em esculturas feitas com cartuchos deflagrados. O objeto está em exposição no Riocentro, localizado no bairro de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro.


O presidente Jair Bolsonaro já havia sido presenteado com uma escultura também constituída de cápsulas de balas, feita pelo mesmo artista, em dezembro do ano passado.


Rodrigo Camacho também homenageou o governador Camilo Santana, em julho de 2018, com uma escultura feita com cápsulas calibre 40. A entrega da obra aconteceu durante a inauguração da sede do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio), no bairro São Gerardo. Além de Santana, o secretário André Costa também recebeu escultura do artista, naquela ocasião.


Diminuição da violência

Na publicação, André Costa cita os dados divulgados nesta quinta-feira (18) que mostram que o Ceará foi o Estado que mais reduziu o número de homicídios no Brasil, no primeiro bimestre de 2019. 


"Algumas questões explicam o diferencial no Ceará. Aqui temos inovado e criado estratégias apoiadas por tecnologias disruptivas e criando a primeira área de ciência de dados na segurança pública do País", relata o secretário.


"Continuaremos avaliando e nos esforçando dia-a-dia nessa grande responsabilidade de continuar colocando o Ceará como destaque positivo na área da segurança pública e trazendo mais tranquilidade aos nossos irmãos cearenses", finaliza.


Rodrigo Camacho 


Camacho nasceu em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, mas tem raízes no Ceará. Se fosse vendida, a escultura custaria cerca de R$ 4 mil, de acordo com o artista. Hoje, seus principais clientes são quarteis, bases ou batalhões da polícia espalhados pelo país.


"Minha caneta é um cartucho", diz. "Eu tive a ideia quando fui convidado por um amigo meu, que é subcomandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), para conhecer o batalhão, que estava fazendo 40 anos. Aproveitei e fui conhecer o Caveirão. Quando eu avistei os cartuchos no chão, e vi o símbolo da caveira, me deu um estalo. Eu ia fazer a caveira do Bope de cartuchos".