A defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um novo pedido de
liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que a ida do
juiz Sergio Moro para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro
demonstra parcialidade do magistrado e também que ele agiu
"politicamente". Os advogados de Lula querem que seja reconhecida a
suspeição de Moro para julgar processos contra o ex-presidente e que
sejam considerados nulos todos os atos processuais que resultaram na
condenação no caso do tríplex do Guarujá (SP).
O pedido ainda requer que sejam suspensas outras ações penais contra Lula que estavam sob a responsabilidade de Moro, como as que tratam de suposto favorecimento por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de supostas propinas da empresa Odebrecht. Nesta última, o depoimento do ex-presidente está marcado para 14 de novembro.
A defesa cita ao menos 33 atos de Moro que demonstrariam sua parcialidade para julgar Lula, entre eles a divulgação da delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, cujo sigilo foi retirado pelo juiz a poucos dias do primeiro turno das eleições deste ano.
Caberá a relator, ministro Edson Fachin, decidir se os argumentos justificam a soltura do ex-presidente. Ontem, Moro saiu de férias, após ter aceitado convite de Bolsonaro, na semana passada, para assumir o Ministério da Justiça.Com informações do O Povo.
O pedido ainda requer que sejam suspensas outras ações penais contra Lula que estavam sob a responsabilidade de Moro, como as que tratam de suposto favorecimento por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de supostas propinas da empresa Odebrecht. Nesta última, o depoimento do ex-presidente está marcado para 14 de novembro.
A defesa cita ao menos 33 atos de Moro que demonstrariam sua parcialidade para julgar Lula, entre eles a divulgação da delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, cujo sigilo foi retirado pelo juiz a poucos dias do primeiro turno das eleições deste ano.
Caberá a relator, ministro Edson Fachin, decidir se os argumentos justificam a soltura do ex-presidente. Ontem, Moro saiu de férias, após ter aceitado convite de Bolsonaro, na semana passada, para assumir o Ministério da Justiça.Com informações do O Povo.