Afastado do cenário eleitoral desde a declaração de um apoio crítico a
Fernando Haddad (PT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) criticou neste
domingo (21) a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), mas evitou mais uma
vez pedir voto diretamente ao petista.
Em declaração nas redes sociais, ele afirmou que tem alertado há anos
o país sobre “o crescimento do fascismo” e acusou alguns grupos
políticos de terem se omitido. “Enquanto alguns se omitiam, eu já lutava
contra esse perigo para o Brasil. Essa luta seguirá ainda mais forte”,
disse.
Magoado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro, que
ficou em terceiro lugar no primeiro turno, viajou para Europa no início
do segundo turno e tem evitado dirigentes petistas que querem um apoio
explícito dele a Haddad.
A estratégia do PDT é lançá-lo no início do ano que vem a candidato a
presidente em 2022, iniciando uma série de viagens dele pelo país.