O óleo de coco atingiu o auge da sua popularidade em 2015, quando foi
considerado o superalimento da moda, que podia ser consumido sem culpa e
oferecia uma infinidade de nutrientes.
No entanto, de acordo com a Dra. Karin Michels, especialista no
assunto, o óleo de coco é, na verdade, “um dos piores alimentos que você
pode consumir”.
“O óleo de coco é puro veneno,” disse ela, durante uma palestra
intitulada “Óleo de Coco e outros Erros Nutricionais” na Escola de Saúde
Pública T.H. Chan, de Harvard, no mês passado.
Contrariando a crença popular de que ele é um dos óleos mais
saudáveis que existem, Karin afirmou que este certamente não é o caso, e
inclusive recomendou que as pessoas evitem o seu consumo.
Recentemente, a Associação Americana do Coração (AHA) alterou suas
diretrizes nutricionais em relação ao óleo de coco, reconhecendo o alto
nível de ácidos graxos saturados que ele contém, algo que pode ser
comprovado pela maneira como ele se mantém sólido em temperatura
ambiente.
Karin explica que estes ácidos graxos saturados também têm o
potencial de obstruir as artérias coronárias, motivo pelo qual os
profissionais de saúde não são seus fãs.
Para cozinhar, os especialistas recomendam usar o azeite de oliva ou o
óleo de canola como alternativas, já que eles contêm mais ácidos graxos
insaturados.
Apesar disso, se você aprecia o óleo de coco e tem dificuldade de
eliminá-lo completamente de sua alimentação, a melhor solução é moderar a
frequência de consumo e reduzir as porções.
Quanto a outros alimentos, como o
açaí e o matcha, que também foram classificados como “superalimentos”,
Karin disse apenas que seus nutrientes podem ser obtidos de forma
suficiente por meio do consumo de alternativas mais acessíveis, como
cenoura, cereja e damasco.