Suspeito
de integrar o PCC, Claudio Roberto Ferreira, de codinome Galo, morto a
tiros nesta segunda-feira no bairro do Tatuapé, em São Paulo, se
envolveu em diversos crimes apontados como cinematográficos.
Segundo
o portal R7, ele teria sido preso em Porto Alegre, no Rio Grande do
Sul, em 2006, acusado participado de uma tentativa de assalto à agência
central do Banrisul, da Caixa Econômica Federal. O grupo no qual ele se
encontrava escavou um túnel para chegar ao cofre.
As
escavaçōes duraram cerca de quatro meses e um prédio de sete andares,
que pertencia ao INSS, foi adquirido pelos bandidos para planejar as
açōes. Detido e levado para a Penitenciária de Charqueadas, Galo fugiu
pouco tempo depois.
Em
outra tentativa de assalto a banco — dessa vez em Guarulhos, na Grande
São Paulo, em 2008 —, Galo e um colega teriam sido perseguidos pela
polícia, perdido o controle do carro e entrado em uma casa. Preso
novamente, foi condenado a 65 anos de reclusão por roubo seguido de
morte.
De
dentro da penitenciária para onde foi levado após a sentença, Galo
tentou organizar outro roubo a banco: um assalto a uma agência na
Avenida Paulista, em 2011. Foram levadas jóias e dinheiro.
Outro
episódio envolvendo o criminoso ocorreu após ele fugir mais uma vez da
prisão. Em 2015, foi detido durante uma partida entre Santos e
Corinthians no estádio Vila Belmiro, em Santos.
De
acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado
(DEIC), Galo tentou fugir em meio à torcida do Corinthians e foi contido
por policiais antes de conseguir pular da arquibancada.
Em
2016, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal
(STF), concedeu um habeas corpus a Galo, a quem foi permitido responder à
condenação por roubo e latrocínio em liberdade. No entendimento do
ministro, ele só poderia ser preso após os julgamento de todos os
recursos do processo.