O
senador Tasso Jereissati (PSDB) coordenará grupo político das
oposições, junto com o deputado estadual Capitão Wagner (Pros) e o
ex-governador Lúcio Alcântara (sem partido), que está responsável pela
elaboração de cronograma de trabalho, pesquisas e mobiização com vistas
ao processo eleitoral de 2018. Esta foi a principal definição de reunião
realizada no escritório do líder tucano, entre a tarde e a noite de
ontem (segunda-feira), na qual se fez uma análise do cenário e, mais uma
vez, adiou-se para uma próxima oportunidade discussão acerca do nome
melhor capacitado a assumir a condição de candidato ao governo do Ceará.
Tasso
Jereissati e o Capitão Wagner continuam sendo os mais fortes, embora o
senador do PSDB descarte a possibilidade, em princípio.
O POVO apurou,
inclusive, que o grupo presente à reunião chegou a analisar os primeiros
resultados de uma pesquisa interna encomendada, na qual o parlamentar
estadual aparece como o mais competitivo, numa relação que exclui o
tucano entre as possibilidades apontadas. De acordo com uma fonte, já
que os números colhidos não foram apresentados à imprensa, Wagner
disputa fortemente o voto do eleitor de Fortaleza com o governador
Camilo Santana, que aparece em condição mais favorável no Interior.
A
coordenação política das oposições, liderada por Tasso, ainda não
marcou a data da primeira reunião. O senador já retornou para Brasília,
retomando a agenda do Congresso, apontando-se a semana curta pelo
feriado da sexta-feira como um dos complicadores para um novo encontro
acontecer nos próximos dias. O grupo acredita que a oposição estadual
será encorpada com o processo de reorganização política será
possibilitada pela janela partidária, que se encerra no dia 7 de abril
próximo. A ideia é, com o quadro recomposto, definir uma agenda de
visitas às diversas regiões do Estado para ouvir a população e
estabelecer prioridades programáticas.
A
reunião teve as participações, ainda, dos deputados federais Genecias
Noronha (Solidariedade), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Domingos Neto
(PSD) e Danilo Forte (DEM, embora lá estivesse representando a si
próprio), além de Roberto Pessoa (sem partido), Domingos Filho, Francini
Guedes e Luiz Pontes.