Celebrado em discos e shows, o cantor e compositor cearense Antonio Carlos Belchior (1946 – 2017) continuará tendo reavivada a obra autoral. 

Colecionadores de discos poderão comprar, em 2018, novas edições em CD de seis álbuns lançados pelo artista entre 1974 e 1982. Remasterizadas por Ricardo Garcia, essas novas edições em CD estarão em caixa produzida pelo jornalista Renato Vieira. Faixas-bônus e textos inéditos turbinarão as edições.

A seleção de discos reeditados inclui o primeiro álbum do cantor, intitulado Belchior, e não Mote e glosa, como comumente jornalistas se referem erroneamente a esse disco lançado em 1974 pela extinta gravadora Continental. 

Os outros cinco álbuns – Coração selvagem (1977), Todos os sentidos (1978), Belchior – Era uma vez um homem e seu tempo (1979), Objeto direto (1980) e Paraíso (1982) – foram lançados originalmente pela gravadora então nominada WEA.

Com exceção de Paraíso, inédito em CD, os álbuns já tinham sido reeditados em CD, mas, além de estarem fora de catálogo, alguns foram alvos de edições descuidadas, sobretudo Objeto direto. Obra-prima da discografia de Belchior, o álbum Alucinação (1976) ficará fora da caixa por pertencer ao acervo da Universal Music, gravadora herdeira do catálogo da Philips, companhia fonográfica que lançou Alucinação um ano antes de o cantor ser contratado pela WEA.

(Crédito da imagem: Belchior em foto de capa de coletânea)