
O evento correu o risco de não acontecer neste ano após os promotores
de Justiça da Comarca de Quixeramobim, Raqueli Castelo Branco Costenaro e
Vicente Anastácio Martins Bezerra de Sousa, ingressarem com Ação Civil Pública
(ACP) na 1ª Vara da Justiça no Município, requerendo a anulação da
competição, alegando maus-tratos e crueldade com os animais. O pedido
foi deferido pela juíza Kathleen Nicola Kilian, que estabeleceu multa
diária de R$ 100 mil caso a determinação fosse descumprida.
Apesar da decisão contrária da juíza, os organizadores do evento esperavam pela queda da liminar
para realizar a vaquejada. Organizador da competição, o empresário
Sílvio Fernandes informou que não tinha a intenção de desobedecer a
decisão judicial, mas que confiava que Emenda Federal 96 - aprovada recentemente, legalizando o esporte - prevaleceria na Justiça do Estado.
"Temos uma das cinco maiores vaquejadas do Ceará. Com ela, atraímos
milhares de turistas e dividendos para o nosso município", disse
Fernandes, que acrescentou que já está acertando os últimos detalhes
para que a 28ª edição do evento comece normalmente nesta quinta-feira
(07).