Um homem foi morto a tiros, na madrugada deste domingo (27), enquanto trabalhava como segurança no 'Garota White', show de Wesley Safadão,
no Hotel Pestana, bairro Calhau, em São Luís. Segundo informações do G1
Maranhão, Nilo Vitório Saraiva Pontes, de 36 anos, foi assassinado
por Lucelmo Farias Gomes, de 31 anos, que já tinha três mandados de
prisão pelo mesmo tipo de crime.
Após ser apresentado na delegacia,
Lucelmo foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. As
investigações estão sendo conduzidas pela Superintendência de Homicídio e
Proteção à Pessoa (SHPP).
Segundo o delegado de plantão, Leonardo Carvalho, o crime aconteceu
porque uma mulher, identificada como Eliene Pereira Sousa, de 34 anos,
teria sido expulsa do evento por ser suspeita de furtar pessoas
no show. Uma das vítimas dos furtos foi quem a segurou até a chegada de
Nilo que, durante a condução da suspeita de furto para fora da festa,
foi surpreendido pelos tiros.
“Sobre os furtos, não podemos confirmar, pois a vítima não compareceu à
delegacia e não encontramos objetos do furto. Mas em decorrência do
segurança ter levado essa mulher para fora do show, o companheiro dela,
que estava armado com um revólver calibre 38, ao ver o segurança
segurando-a, ele pegou a arma e efetuou os disparos”, disse o delegado
em entrevista ao G1 Maranhão.
Após os disparos, o suspeito tentou fugir em um táxi. Agindo
rapidamente, a Polícia Militar localizou o veículo e, na abordagem, os
policiais encontraram Lucelmo com duas mulheres. Além de Eliene, que já havia sido detida outras vezes por furto, estava no carro Ana Patrícia Silva de Sousa, 29, que também tinha mandado de prisão por conta de furtos em outra ocasião.
O suspeito deveria estar sendo monitorada por tornozeleira eletrônica,
mas retirou a ferramenta por conta própria. Na delegacia, Lucelmo
apresentou uma identidade falsa, mas os policiais
descobriram a farsa. A arma do crime foi encontrada debaixo do tapete do
táxi com duas, das seis balas, deflagradas.
Em nota, os produtores do evento disseram que "se solidarizam com
familiares, amigos e colegas da vítima e registram porfunda indignação
pela banalização da violência... que põe fim à vida de um pai de família
honrado e trabalhador".
