As vésperas de completar um ano do ataque criminoso contra agência do
banco do Brasil de Pedra Branca, ocorrido na madrugada do dia 31 de
julho de 2016. Os pedrabranquenses são surpreendidos com o anúncio que
a agência não mas abrirá. A informação foi publicada pelo site G1/Ceará
na tarde desta segunda-feira (19).
Além de Pedra Branca, mais quatro agências estão na lista
Confira a Matéria do G1
Ceará teve 16 agências explodidas em ações criminosas realizadas entre
janeiro e maio deste ano, havendo a possibilidade de algumas delas não
voltarem a funcionar. O Banco do Brasil já definiu o encerramento de
agências em cinco cidades do Ceará em consequência dos ataques. "Com a
agência explodida a situação fica bem difícil: o movimento do comércio
cai, aposentados e servidores são obrigados a se deslocar para outros
municípios correndo risco nas estradas e o bancário, que já está
instalado naquele local, tem de se estabelecer em outra cidade. Todos
são prejudicados", avalia o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará
Bosco Mota.
Cidades com agências fechadas
Conforme o diretor, o temor pelo fechamento das agência tem como base a informação divulgada pelo Banco do Brasil de que iria fechar unidades explodidas. Cinco agencias do No Ceará serão fechadas as agências de Madalena, Pedra Branca, Jaguaribara,Pindoretama e Itapiúna.
Em cinco meses este ano, o BB foi atacado12 vezes, o Bradesco, 10.
"O Sindicato vem conversando com câmaras de vereadores e fazendo
articulações com sindicatos de municipais e trabalhadores rurais desses
municípios para, junto à Superintendência do banco, pedir a reversão
dessa determinação", informa o sindicato.
Até maio deste ano foram 20 arrombamentos, um assalto, cinco tentativas
de arrombamento, duas saidinhas e três ataques a carros fortes, com a morte de um vigilante em 11 de abril, em Fortaleza. Os dados são do levantamento do sindicato.
Os números são próximos ao mesmo período do ano passado, quando foram
contabilizados 33 ataques, mas com menor número de explosões.