De acordo com os documentos vazados para o
jornal britânico "The Guardian" e publicados no último domingo, 21, o
Facebook permitirá que seus usuários transmitam ao vivo tentativas de
automutilação e suicídio porque "não quer censurar ou punir pessoas que
já estão em perigo".
O jornal informou que as filmagens serão
removidas "a partir do momento em que não há mais oportunidade de ajudar
a pessoa", a menos que o incidente seja particularmente notável,
completa o documento da diretriz.
Os arquivos obtidos pelo jornal
"The Guardian" mostram que a política foi formulada sob a orientação de
especialistas, e reflete o modo como a empresa de mídia social está
tentando lidar com alguns dos conteúdos mais incomuns da rede social.
Estimativas
feitas pelos os moderadores do Facebook mostram que os relatórios de
potenciais automutilações no site estão subindo. Um documento elaborado
no verão passado diz que os moderadores encontraram 4.531 casos de
automutilação em cada duas semanas.
Os números para este ano
estimam que haverá 5.016 casos em um período de duas semanas. Os
documentos mostram como o Facebook tentará entrar em contato com
agências para ajudar alguém que está tentando ou que aparenta tentar
suicídio.
Redação O POVO Online