

O maior índice foi em Crateús (28.8mm), no Sertão dos Inhamuns. Em
seguida, aparecem na lista Tianguá (19.2mm), na Serra da Ibiapaba; e
Quiterianópolis (18 mm) e Novo Oriente (17.5mm), ambos nos Inhamuns. A
média de chuva, nas 23 cidades, foi de apenas 1.1 mm.
Segundo Ferran, a partir de amanhã, as chuvas devem voltar com mais
intensidade no Estado. Isso porque, nas imagens do satélite que o órgão
utiliza para nortear as previsões, observam-se poucas nuvens sobre o
Ceará.
Além disso, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal
sistema indutor de chuvas no nordeste brasileiro, está afastada da
costa. Contudo, a previsão para hoje, segundo a Funceme, é nebulosidade
variável com chuvas isoladas no noroeste, oeste e sul. Nas demais
regiões do Estado, céu entre parcialmente nublado e claro.
Diante da irregularidade espacial e temporal das chuvas, os
reservatórios cearenses, consequentemente, veem o aporte hídrico
reduzir. Segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh), de terça para quarta-feira, houve aporte em apenas 46
reservatórios, com destaque para os açudes Acarape do Meio, Angicos,
Aracoiaba, Ayres de Sousa, Banabuiú, Castanhão, Caxitoré, Edson Queiroz,
General Sampaio, Jaburu I, Pentecoste e Taquara.
O número de açudes sangrando no Estado continua o mesmo (11), assim
como 105 reservatórios ainda permanecem com volume inferior a 30%.
Dentre eles, 40 estão no volume morto e 17 secos. O volume total
acumulado nos 153 açudes cearenses monitorados pela Cogerh é de 12.3%, o
que representa 2,29 bilhões de m³ de água.