A polícia da 124ª Delegacia em Saquarema, na
Região dos Lagos do Rio de Janeiro, prendeu o terceiro suspeito da
morte de Loalwa Braz Vieira, na noite da última quinta-feira (19).
Mais cedo, outros dois homens foram detidos, um deles
reconhecido como funcionário da pousada onde a cantora morava. O rapaz
confessou ter facilitado a entrada dos outros dois homens no local,
segundo o “G1”.
O delegado Leonardo Macharet, responsável pelo caso,
identificaram que a artista foi atingida com um pedaço de madeira e
levada a um carro porque gritava muito durante a ação de criminosos em
sua casa.
"Parece que o carro morreu e eles atearam fogo nela, ela
estava viva no momento que queimaram ela. Ela foi queimada viva. Essa
foi a parte mais cruel", detalhou o delegado, acrescentando que a
polícia trabalha com a hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte
-, ao "Ego". "Estamos aguardando parentes que saibam o que eles têm na
casa. A princípio levaram 15 mil reais, pertences como louça, itens
pessoais."
Um dos suspeitos foi preso após se apresentar como suposta
vítima. Os investigadores acharam o depoimento estranho e levaram em
consideração que o homem estava muito nervoso. Após questionamento, ele
confessou. "Os presos não demonstram arrependimento e ainda brincaram
com a música sucesso dela. Demonstrou total certeza do que fazia e
nenhum arrependimento. É um crime bárbaro, bastante violento, e foge até
da normalidade de Saquarema", destacou Leonardo.
Os suspeitos foram autuados em flagrante pelo crime de latrocínio, cuja pena máxima é de 30 anos.
O corpo de Loalwa Braz, conhecida pelo hit "Chorando Se
Foi", foi encontrado sem vida em um carro incendiado em Saquarema, na
Região dos Lagos do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (19). O
veículo estava na Estrada da Barreira, no distrito de Bacaxá.