domingo, 21 de agosto de 2016

Subtenente da PM é preso suspeito de matar e estuprar vendedora

O homem suspeito de matar a jovem Janaina Santos, de 28 anos, foi identificado e preso na tarde do último sábado (20), em Registro, na região do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, Ivo Ferreira de Oliveira, de 49 anos, é subtenente da PM na cidade e será indiciado por homicídio e estupro qualificado. Ele foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista.

Janaína era vendedora, morava em Sete Barras e desapareceu em Registro, onde trabalhava. No dia do desaparecimento, imagens de câmeras de monitoramento de uma loja próxima onde a jovem trabalhava mostraram a mulher passando e um carro a seguindo. Depois, ela entra no veículo e desaparece.
Dias após o sumiço, a bolsa de Janaína foi localizada embaixo da Ponte do Itopamirim, que fica próximo à divisa entre Sete Barras e Registro. O corpo da jovem foi encontrado no bairro Mamparra, na cidade de Sete Barras.

O suspeito de cometer o crime é Ivo Ferreira de Oliveira, de 49 anos. Ele é subtenente da Polícia Militar e, assim como a vítima, morava em Sete Barras e trabalhava em Registro. Por isso, a polícia acredita que ele e a jovem já se conheciam. O delegado responsável pelo caso, Marcelo Freitas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), afirmou que o criminoso foi identificado após um trabalho de perícia e investigações.

“Já tínhamos informações de que ele era o autor do crime. Neste sábado, ele foi chamado para prestar depoimento e acabou caindo em contradição. Depois confessou o crime, mas ainda não deu detalhes sobre a sua versão do caso”, explica o delegado.

Freitas acrescentou também que a roupa usada pelo suspeito no dia do crime e o carro do policial militar foram apreendidos. Além disso, os investigadores encontraram manchas de sangue dentro do veículo usado para seguir a vítima. “Ele tentou disfarçar e mudou as rodas do carro, mas a investigação foi rápida e, como planejado, resolvemos o caso em menos de 30 dias”, ressalta.

O delegado responsável pelo caso afirmou que o corpo da jovem tinha sinais de violência e ferimentos, mas como estava em estado de putrefação, a polícia aguardo o laudo para confirmar a causa da morte. Freitas contou ainda que durante todo o depoimento, o suspeito se mostrou frio e não demonstrou nenhuma reação, mesmo quando foi declarada a prisão temporária.