A proposta de aumento dos subsídios dos ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF), em tramitação no Senado Federal, mesmo faltando ser
aprovada na comissão de Assuntos Econômicos (ela já foi aprovada na
comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), antes de chegar no
plenário daquela Casa, está deixando o governador Camilo Santana
bastante preocupado em razão dos efeitos que a majoração terão na folha
de servidores do Estado do Ceará. Os ministros do Supremo, com o
aumento, passariam a perceber pouco mais de R$ 39 mil, elevando os
subsídios dos desembargadores cearenses para mais de R$ 35 mil.
O aumento dos subsídios dos ministros do Supremo implica, imediatamente, na majoração da folha de toda a magistratura, federal e estaduais, no mesmo índice percentual. Um juiz cearense pode chegar em Fortaleza ganhando aproximadamente R$ 30 mil, evidene, sem os descontos.
O aumento dos subsídios dos ministros do Supremo implica, imediatamente, na majoração da folha de toda a magistratura, federal e estaduais, no mesmo índice percentual. Um juiz cearense pode chegar em Fortaleza ganhando aproximadamente R$ 30 mil, evidene, sem os descontos.
Os
integrantes do Ministério Público, ganham igual os magistrados. Seus
subsídios, também deverão ser elevados. Os conselheiros dos Tribunais de
Contas também ganham igual aos magistrados.
O governador Camilo Santana, em uma palestra no Tribunal de Contas do Estado (TCE), recentemente, falando sobre o sistema federativo nacional, questionou o tipo de Federação que temos no País, citando como um dos exemplos de imposição do sistema a vinculação remuneratória dos magistrados e do procuradores e promotores de Justiça.
Se aprovado o aumento dos ministros, um outro problema sério, no Ceará, será o da aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, na parte que limita gastos com pagamento de servidores a um determinado limite da Receita Corrente Líquida. O Judiciário e o Ministério Público cearenses estão no limite da LRF, e portanto, impossibilitados, legalmente, se não fizerem drásticos cortes nas despesas dessa rubrica.
Fonte: Blog do Edison Silva
O governador Camilo Santana, em uma palestra no Tribunal de Contas do Estado (TCE), recentemente, falando sobre o sistema federativo nacional, questionou o tipo de Federação que temos no País, citando como um dos exemplos de imposição do sistema a vinculação remuneratória dos magistrados e do procuradores e promotores de Justiça.
Se aprovado o aumento dos ministros, um outro problema sério, no Ceará, será o da aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, na parte que limita gastos com pagamento de servidores a um determinado limite da Receita Corrente Líquida. O Judiciário e o Ministério Público cearenses estão no limite da LRF, e portanto, impossibilitados, legalmente, se não fizerem drásticos cortes nas despesas dessa rubrica.
Fonte: Blog do Edison Silva