A mulher baleada na cabeça durante um assalto no município Pedra Branca
(distante 258 quilômetros de Fortaleza), na última terça-feira(26)
morreu ontem no Instituto Doutor José Frota (IJF). Segundo a Assessoria
de Comunicação do IJF, a morte foi causada pela gravidade dos
ferimentos. Equipes da Delegacia Regional de Pedra Branca continuam as
buscas pelo autor do crime.
Após ser feita refém durante um roubo à casa dela, Silmaria Cavalcante
Pacífico, 40, foi atingida com dois disparos na cabeça efetuados pelo
suspeito Antônio Guilherme Pereira Fortunato, depois do marido reagir à
ação criminosa.
Arrombamento
Conforme a Polícia, na madrugada que o crime aconteceu, Antônio
Guilherme teria arrombado a residência da vítima no centro de Pedra
Branca. A Polícia foi acionada ao local por vizinhos ao perceberem uma
movimentação diferente.
Uma patrulha da PM chegou ao local quando Antônio Guilherme saía da casa
com alguns pertences furtados. Mas voltou para a residência ao perceber
a chegada dos policiais. Nesse momento, fez a dona da casa, Silmaria
Cavalcante como refém.
O marido de Silmaria tentou reagir à ação do assaltante. Houve luta
corporal, e o homem efetuou dois disparos na cabeça de Silmaria. Ela foi
encaminhada ao hospital da cidade e depois transferida para o Instituto
Doutor José Frota (IJF), onde morreu na manhã de ontem.
Após atirar na mulher, o acusado fez o marido dela, Sidney Cavalcante,
40, como refém. Ele utilizou a vítima como escudo humano e disse aos
policiais que se não deixassem ele fugir, mataria o homem e se
suicidaria.
O suspeito obrigou Sidney a pilotar uma moto até um matagal, onde
devolveu os pertences roubados e liberou o marido de Silmaria. A arma
utilizada na ação, uma pistola calibre Ponto 40, foi roubada de um cabo
da Polícia Militar de Tauá.
Antônio Guilherme é acusado de participar do roubo aos Correios de Tauá
no início deste ano. De acordo com o inspetor Cláudio Nogueira, as
buscas ao suspeito continuam pelas equipes da PM de Pedra Branca,
Comando Tático Rural (Cotar) e inspetores da Polícia Civil de Senador
Pompeu.
Diário do Nordeste